Em 2012, a dupla, que faz sucesso em todo o Brasil, completa 20 anos da carreira e comemora cinco anos de sucesso nacional. No currículo, sucessos como "Borboletas" e "Deus e Eu no Sertão", de autoria de Victor, que por três anos consecutivos ocupa a primeira posição em direitos autorais pelo ECAD.
Se muito se fala sobre a carreira de sucesso dos irmãos da cidade mineira de Ponte Nova, pouco se sabe sobre a vida pessoal da dupla. Enquanto Leo, o mais extrovertido, é casado e tem dois filhos, Victor, de ar mais sério e concentrado - embora igualmente simpático - vive cercado de rumores de que viveria um longo affair com Xuxa, fã declarada da dupla.
Leia abaixo os melhores trechos da entrevista, em que Victor e Leo falam sobre o novo trabalho, fama e a vida longe dos palcos:
Novo trabalho
Victor: Foram seis meses de um intenso sacrifício, mas com a intenção de passar toda a nossa natureza, tanto artística quanto visual. Em "Amor de Alma" fizemos de tudo, produzimos até a capa. Não pensamos nela para ser bonita, mas para ser natural. Isso é quase nosso dia a dia. Se a gente não trabalhasse tanto, a gente montaria muito mais, por exemplo. O trabalho retrata como estamos: livres, leves, soltos, de coração aberto, e ao mesmo tempo muito unidos, cheios de amor para dar, amor de alma. O novo álbum ressalta essa característica que já aparecia nos trabalhos anteriores, de variar os gêneros musicais.
Victor: Pelo fato de já termos 15 anos de trabalho quando fizemos sucesso, e principalmente por não dependermos de nenhum sucesso nacional para podermos nos sentir realizados, não houve surto alarmante ou deslumbramento louco com a fama. A gente já sabia o que fazer com a nossa música quando ela se tornou conhecida nacionalmente. Queríamos passar nossa arte para as pessoas não usá-la para fazer uma grana fantástica ou ficar famoso. Isso estava longe de ser uma meta, não porque eu não acreditasse que fosse possível, mas porque isso não servia para nada. A gente vivia em bar, mas vivia muito bem.
Leo: Chegamos a cantar para dois casais sem fazer intervalo para que eles não fossem embora. O que a gente vem fazendo nesses 5 anos de sucesso, é cantar em um grande botecão. Um show para 30 ou 40 mil pessoas é um grande boteco, como aqueles do princípio.
Assédio
Leo: Eu acho natural as pessoas terem curiosidade sobre os seus ídolos, quererem saber o que eles estão fazendo, como eles vivem fora do palco, isso é normal. Se você se dispõe a ser ídolo, cantar, ter público, então precisa aprender a lidar com isso. A gente é muito tranqüilo com isso, tratamos todos com muito carinho, falamos de nossa vida abertamente, com tranqüilidade. Obviamente a gente tem cuidado em não expor demais a família, mas também se um dia eles aparecem em uma foto, isso não é um problema.
Victor: Nunca namorei a Paula, sou amigo dela desde sempre. Acho que ela tem a vida dela, eu tenho a minha, mas não somos namorados, não. É simples, não me incomodo de falar.
Vida de solteiro
Victor: Eu estou solteiro, não tenho namorada, e namoraria uma fã sim, já namorei algumas, inclusive. Para uma mulher me conquistar, eu só preciso gostar dela, de uma forma natural. O que precisa para duas pessoas namorarem? Que elas se gostem. No meu caso é igualzinho, e isso tem que acontecer de uma forma natural.
Diversão
Victor: Adoro ver filmes e tenho uma paixão muito especial pelo pôquer. Também gosto de uma boa pescaria e de filmes, especialmente os que tenham mensagens positivas, épicos. Não gosto de filme de terror nem de filmes que me deixem para baixo. Ouço todo tipo de música: da música regional brasileira até folk, amo blues, gosto de 'Coldplay', e adoro coisas que me remetem as minhas primeiras referências musicais: Renato Teixeira, Almir Sater, Alceu Valença e Lulu Santos. Eu gosto do que aprendo a gostar e mal posso esperar para ouvir coisas novas.
Fonte: Revista Quem.
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